Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE
Sanharó / PE
Sem nexo
Ao abrir a porta, deixei entrar os raios do sol
Diminuindo a escuridão nefasta
Que tomou conta do nosso aconchego
Desde que você se foi
Sem nenhuma explicação.
E, com passos incertos e desordenados
Caminhei até a varanda
E senti o os raios do sol de verão
Aquecendo o meu corpo fragilizado
Pelas noites passadas em claro.
Caminhei até a varanda
E senti o os raios do sol de verão
Aquecendo o meu corpo fragilizado
Pelas noites passadas em claro.
Senti a brisa suave da manhã
Acariciando o meu rosto pálido
Enquanto uma gaivota solitária
Cruzava o imenso horizonte
À procura do seu amado.
Acariciando o meu rosto pálido
Enquanto uma gaivota solitária
Cruzava o imenso horizonte
À procura do seu amado.
Meu olhar se perdeu na distância
E, em cada vulto que se aproximava
Eu via tua imagem refletida
E até imaginava ouvir tua voz
Chamando meu nome baixinho.
E, em cada vulto que se aproximava
Eu via tua imagem refletida
E até imaginava ouvir tua voz
Chamando meu nome baixinho.
Mas, tudo não passava de uma miragem
Fruto da minha imaginação em desordem
E da falta de lucidez
Causada pela dor da tua ausência
E pelos dias de profunda melancolia.
Fruto da minha imaginação em desordem
E da falta de lucidez
Causada pela dor da tua ausência
E pelos dias de profunda melancolia.
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