quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Poesia publicada no livro "Os mais belos Poemas de Amor" - Edição Especial.


 Núbia Cavalcanti dos Santos 
Sanharó / PE
Ao meu amor!

Não ouse duvidar do meu amor
Um sentimento tão verdadeiro
Belo como o limiar da primavera
Infinito como as águas de um rio
A desaguar na imensidão do oceano.

Cada dia que nos reencontramos
Reacendemos a chama desse amor
Inebriante e avassalador
Selado por juras de amor eterno
Todavia, o medo de te perder
Invade minh’alma
Num misto de melancolia
Angústia e solidão.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 106.


 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE


A dor da separação

Se tu queres ir embora
É porque já não existe mais amor
E de nada adianta ficarmos adiando
O difícil momento da despedida.

Cada minuto que passamos juntos
Aumenta ainda mais esse tormento
Que aflige meu coração
Só de pensar em te perder.

Mas de nada adianta tentar remendar
O sentimento que se rompeu bruscamente
E desgastou-se irremediavelmente
Tornando-se frágil e impalpável.

Então eu tento me convencer
Que a separação é a solução
Mesmo sabendo que vou sofre
Porque ainda vives em meu coração.

Poesia publicada no livro "PrimaVida, PrimaFlores, PrimAmor - Edição Especial.




Núbia Cavalcanti dos Santos 
Sanharó / PE


Sentimentos

De onde vem esse imenso amor
Que minh’alma invade
E do meu ser toma conta
Como se fosse uma onda colossal
Em meio à tempestade?

De onde vem essa saudade
Que me deixa angustiada
Sempre que você se vai
Deixando em seu lugar um grande vazio
Que parece não ter mais fim?

De onde vem essa felicidade
Que surge com a tua chegada
Como se fosse um raio de sol
Iluminando e aquecendo a minha vida
E dissipando a melancolia?

De onde vem esse sentimento singular
Que desabrocha em meu coração
Assim como desabrocham
As flores primaveris
No limiar da primavera?

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 105.




Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE


Pedacinhos de mim
Solitária, ando pelas ruas desertas
Enquanto toda a cidade dorme
Embalada pelo sussurrar do vento
Açoitando as folhas das palmeiras
E pelo aroma suave que exala
Das flores primaveris.

Tudo parece tão igual
Apesar da escuridão imensa
Caindo como um véu negro e funesto
Encobrindo a tênue luz do luar
Que se recolhe lentamente
Por trás de uma nuvem escura.

Meus pensamentos voam para bem distante
E se perdem no imenso vazio
Da noite fria e solitária
Povoada por lembranças tristes
Que deixaram marcas profundas
Arraigadas em minha alma
Que chora em silêncio.

Preciso juntar os “pedacinhos de mim”
Que foram ficando pelo caminho
Enquanto eu implorava o teu amor
E tentar seguir em frente
Deixando para trás o passado
E apagando todo o amor
Que ainda vive em meu coração.