segunda-feira, 23 de abril de 2012

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 89 - Maio de 2012



Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE

O amor

Ah! O amor...
Esse estranho sentimento
Que chega, não importa se de repente
Ou se chega bem de mansinho
Tomando conta do nosso pensamento
Fazendo o coração pulsar fortemente
E a alma extravasar de alegria
Em perfeita sintonia
Sempre que o amor aparece.

Ah! O amor...
Queria eu ter o poder supremo
De manter sempre acesa
A incessante chama da paixão
Mesmo nas noites frias de inverno
E jamais perder a pureza
Desse sentimento extremo
Que do meu peito se apossou
Tomando conta do meu coração.

Ah! O amor...
Algumas vezes, nos dá asas
E voamos até o céu;
Outras vezes, nos algema
Tornando-nos sua escrava
E, mesmo assim, ignoramos a razão
E seguimos a voz do coração
Passando a viver um dilema
Sempre que o amor nos envolve.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 88 - Abril de 2012



Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE

Depois que você se foi

Depois que você se foi
Meu coração virou um deserto
Meus dias...
Já não os sinto passarem
Minha vida...
Já não tem mais sentido
E sinto-me como se fosse:
Uma ave que perdeu seu ninho
Uma rosa que não desabrochou
Uma noite sem luar...
Depois que você se foi.

Depois que você se foi
Nada mais me importa
Sinto que minha alma
Meu corpo abandonou
E agora, está morta
Porque não suportou a saudade
Que no meu peito, se alojou
Esmagando o meu coração
Que de dor, está sangrando
E de amor, está clamando
Depois que você se foi.

domingo, 1 de abril de 2012

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 87 - Março de 2012

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 87 - Março de 2012
 
 
 
Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE

Sem rumo

Hoje, o meu coração
É como um rio em desalinho
Que não sabe que rumo tomar
Depois que você se foi
Para bem distante
Sem nenhuma explicação.

E, como uma gaivota triste
Que voa solitária
Cruzando o infinito horizonte
Assim estou eu, sozinha
Perdida em meus pensamentos
Repletos de lembranças de outrora.

Será que um dia irás voltar
E pedir-me perdão
Por todo esse sofrimento que me causaste?

Ou será que fui apenas um brinquedo
Que usaste e jogaste fora
Quando não mais te servia?