domingo, 22 de dezembro de 2013

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - volume 108.


 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE
Sem peso e sem medida

Amo-te na distância
Que nos separa dolorosamente
Mas, a distância não tem importância
Porque amo-te imensamente.

Amo-te simplesmente
Sem motivo e sem razão
Porque amo-te livremente
Com toda a força do meu coração.

Amo-te verdadeiramente
Sem procurar explicações
Sem analisar minhas razões
Que fluem impulsivamente.

Amo-te cada dia mais
Sem pesar a quantidade
Sem medir a intensidade
Apenas amo-te cada vez mais.

Poesia publicada na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 96.



 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE
Enquanto você não vem

Enquanto você não vem
Vou tentando sobreviver
Alimentando-me das lembranças de outrora
Que persistem em me acompanhar
Trazendo com elas a sua imagem
Aonde quer que eu vá.

Enquanto você não vem
Vou levando a vida ao léu
E da solidão tentando me esquivar
Para amenizar a dor lacerante
Que o meu peito corrói
Fazendo minha alma sangrar.

Enquanto você não vem
Vou buscando encontrar os meus sonhos
Que se perderam em meio ao caminho
Ou, quem sabe, me abandonaram
Enquanto eu lamentava profundamente
A ausência dos teus carinhos.


Enquanto você não vem
Vou procurando uma explicação
Para esse imenso amor que por você sinto
E que ultrapassa qualquer obstáculo
Porque o meu amor por você
É bem maior que o infinito.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 107.

 Núbia Cavalcanti dos Santos 
Sanharó / PE

Explosão de amor

Chegou como um furacão
Numa doce manhã de verão
Abalou as estruturas do meu coração
E me fez perder o chão.

E eu que já não acreditava mais no amor
Deixei-me envolver pelos seus encantos
Esquecendo-me de todo o dissabor
E das noites que me derramei em prantos.

Espantei o medo de uma nova desilusão
E entreguei-me a esse inesperado amor
E a essa louca paixão
Que me consome com ardor.

Hoje, expulsei o passado da minha mente
Em nome desse amor sublime e puro
E vivo apenas o presente
Sem medo do que me reserva o futuro.

Poesia publicada no livro "Eu sei que vou te amar" - Edição Especial.

 Núbia Cavalcanti dos Santos 
Sanharó / PE
Quisera eu, meu amor...
Quisera eu, meu amor
Transformar esse teu amor leviano
Que só me causa dor
Em um sentimento verdadeiro
Para que eu possa me entregar por inteiro
Libertando-me desse amor insano
Razão de todo o meu sofrimento.

Quisera eu, meu amor
Cessar esse pranto que dos meus olhos jorram
Com a mesma força das águas que transbordam
No leito de um rio turbulento
Inundando minh’ alma em desalento
Que recusa-se a esquecer essa paixão
Que corrói o meu amargurado coração.

Quisera eu, meu amor
Encontrar a fórmula da felicidade
Para não mais ter que chorar de saudade
Quando a solidão minh’alma invadir
Cada vez que você partir
Porque eu sei que sempre vou te amar
Por toda a eternidade, eu vou te amar!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Poesia publicada no livro "Os mais belos Poemas de Amor" - Edição Especial.


 Núbia Cavalcanti dos Santos 
Sanharó / PE
Ao meu amor!

Não ouse duvidar do meu amor
Um sentimento tão verdadeiro
Belo como o limiar da primavera
Infinito como as águas de um rio
A desaguar na imensidão do oceano.

Cada dia que nos reencontramos
Reacendemos a chama desse amor
Inebriante e avassalador
Selado por juras de amor eterno
Todavia, o medo de te perder
Invade minh’alma
Num misto de melancolia
Angústia e solidão.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 106.


 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE


A dor da separação

Se tu queres ir embora
É porque já não existe mais amor
E de nada adianta ficarmos adiando
O difícil momento da despedida.

Cada minuto que passamos juntos
Aumenta ainda mais esse tormento
Que aflige meu coração
Só de pensar em te perder.

Mas de nada adianta tentar remendar
O sentimento que se rompeu bruscamente
E desgastou-se irremediavelmente
Tornando-se frágil e impalpável.

Então eu tento me convencer
Que a separação é a solução
Mesmo sabendo que vou sofre
Porque ainda vives em meu coração.

Poesia publicada no livro "PrimaVida, PrimaFlores, PrimAmor - Edição Especial.




Núbia Cavalcanti dos Santos 
Sanharó / PE


Sentimentos

De onde vem esse imenso amor
Que minh’alma invade
E do meu ser toma conta
Como se fosse uma onda colossal
Em meio à tempestade?

De onde vem essa saudade
Que me deixa angustiada
Sempre que você se vai
Deixando em seu lugar um grande vazio
Que parece não ter mais fim?

De onde vem essa felicidade
Que surge com a tua chegada
Como se fosse um raio de sol
Iluminando e aquecendo a minha vida
E dissipando a melancolia?

De onde vem esse sentimento singular
Que desabrocha em meu coração
Assim como desabrocham
As flores primaveris
No limiar da primavera?

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 105.




Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE


Pedacinhos de mim
Solitária, ando pelas ruas desertas
Enquanto toda a cidade dorme
Embalada pelo sussurrar do vento
Açoitando as folhas das palmeiras
E pelo aroma suave que exala
Das flores primaveris.

Tudo parece tão igual
Apesar da escuridão imensa
Caindo como um véu negro e funesto
Encobrindo a tênue luz do luar
Que se recolhe lentamente
Por trás de uma nuvem escura.

Meus pensamentos voam para bem distante
E se perdem no imenso vazio
Da noite fria e solitária
Povoada por lembranças tristes
Que deixaram marcas profundas
Arraigadas em minha alma
Que chora em silêncio.

Preciso juntar os “pedacinhos de mim”
Que foram ficando pelo caminho
Enquanto eu implorava o teu amor
E tentar seguir em frente
Deixando para trás o passado
E apagando todo o amor
Que ainda vive em meu coração.

sábado, 17 de agosto de 2013

Poesia Classificada na Antologia Mil Poemas Para Gonçalves Dias.


Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea - Edição 2013.

 Núbia Cavalcanti dos Santos

Sanharó / PE
Vendaval de emoções

Arco-íris colorindo o céu
Entre nuvens acinzentadas
Sobrecarregadas de melancolia
Ofuscando a tarde fria
Em mais um dia de agonia
Que aflige o meu coração
Sufocado por uma paixão
Que minha alma invadiu
E persiste em não me deixar.

E quando chega a noite sombria
Trazendo a brisa traiçoeira
O silêncio atravessa a madrugada
Acompanhado pelo vazio da solidão
E meus pensamentos voam livremente
De encontro às lembranças de outrora
Mas tudo parece tão real
Que sinto o calor do teu corpo quente
Envolvendo-me loucamente.

E é nesse vendaval de emoções
Que viajo nas asas da imaginação
E me perco em sonhos irreais
Tentando fugir da realidade
E trazer de volta o passado
Que ainda continua presente
Dentro do meu coração
Que ainda insiste em te querer
Porque não aprendeu a te esquecer.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 104.

 Núbia Cavalcanti dos Santos

Sanharó / PE
Vidas...

Vidas que no caminho se perdem
Deixando seus sonhos abandonados
E de solidão perecem
À amarga sorte de amores infundados.

Vidas que se entrelaçam
Sob a chama da paixão
Sonhos que se somam
Unidos em um só coração.

Vidas, tão somente vidas
Que se encontram ao acaso
Nessas idas e vindas.

Vidas repletas de sentimentos
Que despertam dentro do peito
E hão de viver um amor perfeito.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Poesia publicada no livro "Esses nossos poetas... e seus vergos geniais - Edição Especial.

 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE
Alma em conflito 


Minh’alma está doente
Cansada de tantas desilusões sofridas
Acumuladas dentro do peito
Que agora transbordam fluentemente
E correm como um rio sem leito
Causando tamanha devastação
E reabrindo velhas feridas
Incrustadas dentro do coração.
Minh’alma está sangrando
Pela flecha do amor foi ferida
E encontra-se agonizando
Por sentir-se esquecida
E mortalmente abandonada
Por alguém que tanto amou
E de corpo e alma se entregou
Mas jamais foi amada.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 103.

 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE
O Brasil acordou!

O Brasil acordou!
Homens, mulheres, crianças...
Invadiram ruas, praças, avenidas...
Empunhando a bandeira da Paz
E com o coração cheio de esperança
Gritaram em uma só voz
Todo o seu descontentamento
Com a atual situação
De um governo demagogo
E exigiram o fim da impunidade
Daqueles a quem confiaram
O destino da Nação!
O Brasil acordou!
A Grande Nação Brasileira
Despertou de um sono profundo
E mostrou a sua indignação
Para todo o mundo
Em forma de protesto
Pondo em prática suas exigências
E fazendo valer os seus direitos
De cidadãos trabalhadores e honestos
Em sua maioria, excluídos...
Vítimas da desigualdade social
De um governo feito para a minoria!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

PAVILHÃO LITERÁRIO CULTURAL - SINGRANDO HORIZONTE

Núbia Cavalcanti dos Santos / PE (Poesias ao Sabor das Ondas).
SEM VOCÊ



Sem você, meu amanhã
 Será como um dia nublado
 Sombrio e imensamente frio
 Aonde as lembranças vão e veem
 Trazendo com elas a saudade
De um amor que se foi.



Sem você, meu amanhã
Não terá mais aquela alegria
Que do meu olhar surgia
 Sempre que você chegava
E enchia de encanto
A minha vida vazia.

Sem você, meu amanhã
 Será sempre melancólico
E desprovido de felicidade
 Embora alimentado pela esperança
De que você virá, ao anoitecer
 Embalar os meus sonhos pueris.

VOU SAIR POR AÍ...

Vou sair por aí...
Sem rumo e sem destino
 Andar por caminhos desconhecidos
E realizar sonhos adormecidos.

Vou sair por aí...
Em busca da liberdade
Que um dia eu renunciei
Em troca de um grande amor.

Vou sair por aí...
 Lutar pela igualdade
 Entre homens e mulheres
 Entre pobres e ricos.

Vou sair por aí...
 Descobrir novos horizontes
 Quebrar tabus de velhas tradições
E deixar fluir minhas emoções.

Vou sair por aí...
 Alforriar minha saudade
 Capturar minha felicidade
E viver um grande amor.

VIDA, MINHA VIDA...

 Vida, minha vida...
Às vezes, doce como o mel;
Às vezes, amarga como o fel.
Um dia, é um sonho cor-de-rosa;
No outro dia, uma negra desilusão.

 Vida, minha vida...
 Encanto, quando chega a primavera;
 Desencanto, quando chega o inverno.
 Luz, nas noites enluaradas;
 Trevas, nas noites nubladas.

 Vida, minha vida...
 Assim, vai passando lentamente
 Como uma nuvem acinzentada
Que corta o horizonte longíquo
Nos dias tépidos de verão.

 Vida, minha vida...
 Hoje, é um sonho dourado;
 Amanhã, uma doce ilusão.
E depois, uma grande saudade
 Pungindo o meu coração.

QUANDO ESTOU COM VOCÊ

Quando estou com você
Não sinto o tempo passar
Porque a sede de te amar
Faz-me de tudo esquecer.

E é tão grande o nosso amor
Quando os nossos lábios se tocam
E os nossos corpos se encontram
Sedentos de amor.

Então, cintila a lua prateada
Rasgando o céu, na madrugada
Como se fosse um convite
Ao nosso amor sem limite.

E o nosso amor, sublime se refaz
Quando, lá no horizonte distante
Surge o sol, com o seu brilho fugaz.

 MÚSICA AO LONGE

 O meu amor por você
É como uma música vinda de bem distante
Que o vento sopra intensamente
Nas doces manhãs primaveris
Banhadas por gotas de orvalho.

Essa música traduz o meu canto triste
Que ecoa quando a brisa sopra suavemente
Levando-a pelos mares distantes
Com o inebriante perfume dos jasmins
Junto com os meus sonhos dourados.

Ouça essa música que traduz o meu lamento
De um coração que vive em tormento
Por amar você, que me embevece
E, ao mesmo tempo, me entristece
Enquanto o meu coração padece.

Venha envolver-se com o meu canto triste
Como se fosse o canto de uma sereia
Em uma noite de lua cheia
Tendo somente como testemunha
A luz resplandescente do luar
Na alva do nascente.

CONTIGO EU IREI...

Contigo eu irei...
Quando o dia raiar
E no horizonte despontar
Os primeiros raios do sol.
E vã não será a tua alvorada
Porque eu habitarei no teu coração
Podarei a árvore da saudade.
E plantarei a árvore da felicidade.

Contigo eu irei...
Quando o sol desaparecer
No infinito horizonte
Deixando seus raios dourados.
E vã não será a tua jornada
Se algo vier a bloquear teu caminho
Porque eu vou estar ao teu lado
E ultrapassaremos todos os obstáculo.

Contigo eu irei...
Quando a noite chegar
E no Universo surgir
O luar majestoso.
E vão não será o nosso amor
Porque ele é tão imenso e tão intenso
Quanto às estrelas reluzentes
Bordando a vastidão do Universo.

SOLIDÃO

Sentada à beira da praia
Ouvindo o murmúrio das ondas
Batendo contra os rochedos
Olho para o céu e vejo uma gaivota
Que voa solitária
Cruzando o universo vazio.

E assim, como aquela gaivota solitária
Eu também estou sozinha
Pensando no amor que um dia eu tive
E que foi embora, sem dizer adeus
Deixando-me assim sozinha
Com o coração amargurado.

REENCONTRO

Foi apenas um olhar, um sorriso...
E todo o passado renasceu
Das cinzas de outrora
Como se o tempo não tivesse passado
E um grande amor não tivesse sido
Deixado para trás.

O desejo, enfim, aflorou
Reascendendo a chama da paixão
Que até então, estava adormecida
Como se esperasse a sua volta
E, como em um passo de mágica
O amor, em meu coração, floresceu.

Mas, você foi embora
Desfazendo as ilusões e esperanças
E levando consigo os meus sonhos dourados
De ter você novamente
Sempre ao meu lado
Recuperando o tempo perdido.

E, quando eu já não tinha mais esperança
De te reencontrar novamente
Você me telefona
E diz que nunca me esqueceu
E que eu estarei sempre em seu coração
Apesar de estarmos separados.

DIAS DE PROFUNDA MELANCOLIA

Hoje, ao despertar de um sono agitado
 Povoado por sonhos conturbados
 Abri as janelas da minh'alma
 E deixei que uma réstia de luz entrasse
 Diminuindo a solidão cruel
 E a aflição ímpar Que do meu ser tomava conta.

Senti a brisa suave da manhã
 Que adentrava pela porta entreaberta
 Trazendo o perfume inebriante das flores
 Que desabrochavam lentamente
 Formando um imenso tapete colorido
 Acariciadas pelos primeiros raios solares
 Que despontavam com a chegada da primavera.

Lá fora, o tempo corria ao léu
 Transformando os segundos em minutos
 Os minutos em longas horas
 E as horas em dias de profunda melancolia
 Enquanto que eu, do mundo me escondia 
 Tentando fugir da angústia e da solidão
 Causadas por um amor que só me trouxe dor.

TRIBUTO

Caminho na noite silenciosa
Onde se ouve apenas o rumor
Das folhas das árvores
Que se agitam com o vento.
Angustiada, caminho
Caminho com passos lentos e silenciosos
Para não perturbar a paz
Que se faz presente.

Caminho e penso...
Penso em você...
Penso em mim...
Penso em nós...
Caminho e choro...
Choro com saudades de você
E, sem entender, me pergunto,
Por que o destino foi tão cruel conosco?

Colho algumas flores silvestres e paro
Porque minha caminhada chegou ao fim
E, à minha frente, há apenas um túmulo
Onde eu me curvo e deposito as flores.
De volta, percorro o mesmo caminho.
Tudo continua igual
Apenas uma estrela surge no horizonte
Tornando o silêncio maior ainda.

Fonte:
http://www.tabacultural.com.br/nubiacavalcantidossantos.htm
http://nubia1962.blogspot.com.br 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Poesia publicada no livro "Com amor & Com afeto"

  

Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE

Meu anjo protetor




Quero gritar de alegria
E espalhar aos quatro ventos
O quanto sou feliz ao teu lado
E quão grande é o amor que sinto por ti.
Quero anoitecer ao teu lado
E sentir-me protegida da escuridão
E do frio atroz que corta a noite
Como se fosse uma navalha afiada.
Quero acordar todas as manhãs
E sentir o teu abraço aconchegante
Envolvendo-me suavemente
Entre beijos e carícias.
Quero extravasar toda essa felicidade
Que sinto por ti meu anjo protetor
Guardião incansável da minha vida
Estrela guia do meu caminho.
Quero apenas viver ao teu lado
Por toda a eternidade
E que a nossa felicidade
Seja maior que o infinito.

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 102

 

 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE

De saudades eu chorei

Revendo velhas lembranças
Guardadas por vários anos
Em um bauzinho de madeira
Encontrei uma fotografia
Já amarelada pelo tempo
Com uma dedicatória no verso
Descrevendo todo o amor e carinho
Que por mim tu sentias.
Lembranças de um passado distante
Povoaram meus pensamentos
Trazendo-me de volta a tua imagem
E de como éramos felizes
Por termos um ao outro.
Um turbilhão de emoções
Tomou conta do meu ser
E a solidão veio de mansinho
Durante a noite fria e sombria
E me fez chorar de saudade.
Como eu gostaria de te reencontrar
Em uma dessas esquinas da vida
Para poder te dizer o quanto fui egoísta
Por ter te deixado ir embora
Enquanto eu corria atrás dos meus sonhos
Que de nada significam hoje
Porque se não te tenho ao meu lado
Minha vida não tem sentido.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 101 .

  
 Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE

Sem o teu amor


De que me adianta ser rainha
E viver em um castelo dourado
Se não tenho o luar prateado
E vivo tão sozinha?
De que me adianta estar em um jardim florido
Se não sinto o perfume das flores
E me perco em meio às suas cores
Do mais singelo colorido?
De que me adianta ouvir o canto dos passarinhos
Que felizes constroem os seus ninhos
Se o meu coração chora de dor
Por não ter o teu amor?
De que me adianta ter liberdade
Se tudo em mim é saudade
Por não ter mais ao meu lado
O meu bem-amado?